IGREJA E ESTADO: Disputas pelo Poder
A relação entre Igreja e Estado sempre foi meio conflituosa, embora, sempre estiveram juntas, sem ser definido qual, ou que tipo de poder cada uma detinha. Pelo texto, entendemos que a religião, na modernidade, era utilizada como meio político para conquistas de terras. Por isso mesmo foi dada a Ordem de Cristo jurisdição sobre todas as igrejas edificadas nos dois anos anteriores nas conquistas, e as que viriam a conquistar. Isso significa que a Ordem de Cristo tinha o poder de aplicar o direito em determinados casos, objetivando solucionar conflitos de interesse com isso. Assim sendo a Coroa ficou com o Padroado.
Segundo artigo da Wikpedia, O padroado foi criado através de sucessivas e gradativas bulas pontifícias, como resultado de uma longa negociação da Santa Sé com os Reinos Ibéricos, Portugal e Espanha. Por meio destas bulas, que assumiram incalculável valor jurídico no período da expansão ultramarina, a Santa Sé delegava aos monarcas católicos a administração e organização da Igreja Católica em seus domínios conquistados e por conquistar. Em contrapartida, o rei padroeiro, que arrecadava os dízimos eclesiásticos, deveria construir e prover as igrejas, com todo o necessário para o culto; nomear os párocos por concursos e propor nomes de bispos, sendo estes depois formalmente confirmados pelo Papa. Todavia o acordo feito com a Coroa portuguesa contemplava certas regalias. Através do padroado, o rei tinha poder para aceitar ou não as bulas papais. Desta forma havia uma união entre Igreja e Estado desde a colonização do Brasil.
Contudo, uma união instável, pois havia muitas discussões na época acerca de quem assumiria, ou deteria mais poder. Havia quem defendesse a Igreja como soberana e dona do poder na terra. Poder esse, concedido pelo próprio Deus. Mas existiam também defensores da ideia de que