Trabalho em Grupo de Hist ria 4
O presente trabalho que está sendo realizado é uma análise do artigo “Cruz e coroa: Igreja, Estado e conflito de jurisdições no Maranhão colonial”, da autora Pollyanna Gouveia Mendonça Muniz.
O texto apresentado pela autora aponta os principais fatores que levaram a igreja e o estado a terem relações tensas durante o período da modernidade, especificadamente no Maranhão colonial. Ela foca ao longo do texto, como essa relação se tornou altamente conflituosa, no século XVIII, quando o ministro marquês de Pombal subiu ao poder.
Cabe ressaltar que o Estado e Igreja estiveram juntos no processo de colonização da América, e conflitos de jurisdições sempre existiram, mas durante o período da modernidade essa relação se tornou extremamente ríspida, e insustentável.
DESENVOLVIMENTO
O Brasil Colonial e Imperial, estava sob o regime de Padroado, um acordo entre a Igreja Católica e os Reinos de Portugal e Espanha no qual os poderes eclesiásticos eram delegados aos respectivos monarcas daqueles reinos que, administrando suas colônias, tinham a instituição religiosa sob suas ordens. Assim, os reis nomeavam os padres e os bispos que eram aprovados pelo Papa.
Apesar desse acordo, a igreja e o estado não viviam uma relação amistosa, muito porque, havia vários defensores de uma imunidade eclesiástica. Esses achavam que a coroa exercia um poder muito grande, cometendo muitas vezes desrespeitos contra as autoridades religiosas, e interferindo em assuntos que correspondiam apenas à igreja. Mas, também havia os que defendiam o poder “divino” do rei, o que levou a constantes trocas de acusações entre seculares e eclesiásticos.
As disputas entre a igreja e o estado, ocorreram de forma bastante acirradas na Europa, essas disputas ocorreram principalmente no âmbito politico, alimentadas pelo enorme desejo de nacionalidade e pela grande concentração de poder dos monarcas. Sendo que