Idosos

1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho surgiu como uma demanda da disciplina Projeto de Pesquisa em Psicologia Social do curso de Psicologia, com a proposta de realizar uma pesquisa que busque compreender as relações que se dão em um determinado contexto social.
O tema escolhido pelo grupo foi “Depressão em Idosos em Condição Asilar”, pois atualmente estamos diante de uma população que envelhece, pois a expectativa de vida da população mundial aumentou, e com o prolongamento da vida, há uma elevação das pessoas idosas na sociedade, fazendo com que ocorra o crescimento pela procura das Instituições Asilares.
“Estamos diante de um mundo que envelhece, pois a expectativa de vida da população mundial aumentou não só devido as melhores condições sanitárias, educativas e econômicas, mas também devido à diminuição da taxa de natalidade” (Griffa e Moreno, 2008).
O envelhecimento da população é um fenômeno de amplitude mundial. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), a população está a envelhecer rapidamente e assim vai continuar. Em 2050, o mundo irá contar com 2 bilhões de pessoas acima dos 60 anos de idade, das quais cerca de 85% estarão a vivendo nos países hoje considerados como em desenvolvimento, sobretudo nas suas áreas urbanas (Relatório Mundial de Saúde, 2008, p. 08).
Com o aumento da expectativa de vida ocorre a preocupação com os problemas enfrentados pelos idosos, mostrando a necessidade de se garantir condições que propiciem o envelhecimento com dignidade (Caldas, 1998).
A velhice é um processo pessoal, natural, indiscutível e inevitável, para qualquer ser humano, na evolução da vida. Nessa fase sempre ocorrem mudanças biológicas, fisiológicas, psicossociais, econômicas e políticas que compõe o cotidiano das pessoas (Papaléo Netto, 2000).
Há duas formas básicas de ocorrer essas mudanças, de maneira consciente e tranquila ou devendo ser sentida com grande intensidade, tudo dependerá da relação da pessoa com a velhice. Os sinais característicos dessas