Idoso
Envelhecimento, velhice, senescência, senectude, senilidade, velho.
Historicamente, nas últimas três décadas a população idosa brasileira vem crescendo e demandando maior atenção dos serviços de saúde. De acordo com as previsões de Berquó (1996), no final do século XX o Brasil teria 8,7 milhões de pessoas com 65 anos e mais, sobreviventes de cortes nascidas até 1935.
Isto quer dizer que um em cada 20 residentes no país seria idoso; vinte anos mais tarde, essa relação será de um para treze. Projetou, ainda que 82% de representantes desse contingente populacional viverão nas cidades.
Nessa perspectiva, a mortalidade diferencial nos campos e nas cidades, e as migrações que ocorreram no país nas últimas décadas configuraram uma concentração de pessoas idosas em áreas urbanas, de mulheres, principalmente, em decorrência da mortalidade masculina.
Estudos recentes realizados por demógrafos e epidemiologistas brasileiros projetam para o ano de 2025 a possibilidade de existirem 33 milhões e 882 mil pessoas acima de 60 anos no mundo. Nesta perspectiva, o Brasil ocupará o 6º lugar no mundo em termos de população idosa.
ENVELHECIMENTO:
Envelhecimento é parte de um contínuo que começa na concepção e termina com a morte. Enquanto processo de desenvolvimento, é complexo, heterogêneo e singular para cada sujeito que o vive.
Debert (1996) cita três condições inter-relacionadas que dão uma configuração específica à terceira idade e às representações sobre envelhecimento nas sociedades contemporâneas. ✓ A primeira “tem a ver com mudanças no aparelho reprodutivo, que levaram a uma ampliação das camadas médias assalariadas com os novos padrões de aposentadoria que englobam, entre os aposentados, um contingente mais jovem da população”, ou seja, “a aposentadoria deixa de ser um marco para indicar a passagem para a velhice, ou uma forma de garantir a subsistência daqueles, que, por causa da idade, não estão mais em condições