Identidades juvenis e a escola do autor paulo freire
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Reformas educacionais. Programas do Fundo Nacional de desenvolvimento da Educação Como os movimentos da Revolução Francesa e da Independência dos Estados Unidos, há cerca de 200 anos, passa a se perseguir o ideal de uma escola à qual tivessem acesso não apenas os filhos das elites, como também das massas trabalhadoras. Talvez tenha sido a partir de então que se passou a perseguir o ideal de uma educação para todos, o que em pleno século XXI, ainda não é uma realidade para gigantescas parcelas da população no mundo inteiro. O Brasil teve um desenvolvimento tardio em matéria de educação. Nos primeiros séculos de nossa história a educação era restrita a poucos, privilégio de minorias econômicas. É somente a partir do século XX que a escola vivencia um período de expansão. Mais especificamente por volta dos anos 20 e 30, quando muitas mudanças econômicas, políticas, culturais e sociais ocorrem. O caráter elitista da educação brasileira fez com que a questão educacional se tornasse um problema, com o crescimento do processo de urbanização e de industrialização, a escola passa a representar uma condição de modernização do país. As reivindicações dos diferentes movimentos sociais pela ampliação do atendimento escolar, geraram condições para, em 1932, um grupo de educadores, lançasse um manifesto ao povo e ao governo. Conhecido como “Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova”. Esse documento pode ser considerado como a primeira tentativa de elaboração de um plano de educação para o País. A Constituição de 1934 incorpora algumas idéias do manifesto, estabelecendo a gratuidade e obrigatoriedade do ensino primário. Durante as décadas seguintes, observa-se uma lenta organização dos sistemas estaduais de ensino. Muitas reformas ocorrem, mas é somente em 1961 que o país tem aprovada a sua primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB (Lei 4.024/61). Esta por sua vez foi de curta duração.