Leoncio Soares Di logos na educa o de jovens e adultos 2014

Diálogos na educação de jovens e adultos Leôncio Soares Maria Amélia Giovanetti Nilma Lino Gomes

Educação de jovens-adultos: Um campo de direitos e de responsabilidade pública Miguel Gonzáles Arroyo
Estamos defendendo a reconfiguração da EJA: diversidade de educandos, de níveis de escolarização, de trajetórias escolares e humanas, de métodos, didáticas, propostas...Essa diversidade fez com que os propósitos progressistas penetrassem na EJA com maior facilidade do que no fechado sistema escolar.
O que aprender da história da educação de jovens e adultos?
Primeiro: partir de uma visão realista dos jovens-adultos. A história da EJA, apesar de seus limites não perdeu a sensibilidade para os limites que a sociedade impõe aos oprimidos.
Segundo: O Movimento de educação Popular nos legou uma leitura positiva do saber popular. A proposta pedagógica da EJA deverá dialogar com esses saberes.
Terceiro: Chegamos a um ponto importante na história da EJA: ter sido um rico campo na inovação da teoria pedagógica. Recolocaram as bases e as teorias da educação e da aprendizagem
Quarto: A EJA tem seu foco mantido na educação e não no ensino: a educabilidade humana.
Quinto: Na história da EJA, uma relação tensa com os saberes escolares. Os próprios jovens adultos levam a EJA a essa tensão. Trajetórias truncadas, retomadas, reprovações, repetências...
Sexto: O movimento de educação popular trouxe outra marca: fazer uma interpretação política das intrincadas trajetórias dos setores populares.
A educação de jovens e adultos interroga o sistema escolar O que estamos sugerindo é repensar os parâmetros escolares com que a história da EJA tem sido contada e buscar novos parâmetros específicos na diversidade de formas para garantir a formação , a socialização e a aprendizagem. Defender que o direito dos jovens adultos seja garantido como