IDENTIDADE

Letícia Pagungue Paradela Cunha

IDENTIDADE, LUGAR E PAISAGEM
O texto inicia-se com a definição do termo paisagem segundo o geólogo Augustin Bergue. De acordo com ele, pode-se atribuir dois conceitos: paisagem-matriz, a qual é mais subjetiva, que agrega os valores do cotidiano, cultura, etc., e a paisagem-marca, considerada um cartão postal.
No século 15, onde o termo paisagem originou-se, tinha um significado voltado para o lado artístico. Já no século 20, esse lado artístico foi desconsiderado devido à transformação que sofreu por ser usado em pesquisas acadêmicas e ter sido objeto de interesse de diversos estudiosos.
Claval, Blanc – Paranard e Raison têm em comum o pensamento de que “paisagem cultural” carrega a marca da cultura na qual envolve o homem, ligando os cidadãos à cidade em que moram.
No início, o termo paisagem tinha uma abrangência tradicional. Com o desenvolvimento dos estudos acadêmicos o termo passou por uma transformação ampliando seus conceitos. Segundo Capel, há três novos temas: ....
A paisagem carrega a marca da cultura, e, é considerada objeto de estudo da geografia cultural. Para Claval, cultura é um meio de interação/relação entre homens e natureza. A geografia cultural surge das paisagens e dos diferentes gêneros de vida, e a cultura estabelece o sujeito, a sociedade e o lugar em que desenvolvem grupos humanos.
Ao final, a partir do trecho de Merleau Ponty, entende-se que o mundo não é somente aquilo que se pensa dele, mas sim o que se sente; fruto de percepções e experiências vividas.

PRESERVAÇÃO, MEMÓRIA E PAISAGEM
A cultura urbana de Cataguases insere-se no panorama, brasileiro e mundial, de acordo com seu desenvolvimento econômico, social, político e cultural. Em termos de cultura, a cidade passou pelo barroco, ecletismo, protomoderno e modernismo até às ações mais recentes. Destes, o modernismo é referência na construção da paisagem cultural de Cataguases e a projetou no cenário cultural brasileiro.
O conceito de