identidade
Prof.ª Ms. Ana Gabrielle Guterres
Romanhol
IDENTIDADE
• Vemos uma pessoa desconhecida em uma festa, no pátio da escola ou no ponto de ônibus. Não sabemos nada a respeito dela. É um enigma a ser desvendado. Será?
• A partir do momento em que a olhamos, já começamos a conhecê-la: discriminamos o sexo, a faixa etária, a etnia. E, se prestamos mais atenção, podemos perceber alguns detalhes que fornecem outros indicadores sobre esse “desconhecido”.
• Conhecer o outro é querer saber quem ele é. Quem é você?
Quem sou eu? Perguntas não tão simples de serem respondidas e que acompanham a história da humanidade.
• Portanto, saber quem é o outro é uma questão aparentemente simples e se constitui desafio em cada novo encontro, porque as pessoas mudam, embora continuem elas mesmas.
CONCEITO
• Para compreender esse processo de produção do sujeito, que lhe permite apresentar-se ao mundo e reconhecer-se como alguém único, a Psicologia construiu o conceito de identidade. • A identidade explica o sentimento pessoal e a consciência da posse de um eu, de uma realidade individual que torna cada um de nós um sujeito único diante de outros eus; e é, ao mesmo tempo, o reconhecimento individual dessa exclusividade: a consciência de minha continuidade em mim mesmo (BRANDÃO, 1986).
• A referência do autor ao eu em oposição aos outros eus leva-nos a considerar algo bastante importante: é em relação ao outro – diferente de nós – que nos constituímos e nos reconhecemos como sujeito único.
CONCEITO
• Segundo o psicanalista André Green, o conceito de identidade agrupa várias ideias, como a noção de permanência, de manutenção de pontos de referência que não mudam com o passar do tempo, como o nome de uma pessoa, suas relações de parentesco, sua nacionalidade.
• Assim o termo identidade aplica-se à delimitação que permite a distinção de uma unidade e a relação com os outros, propiciando o reconhecimento de si.
RECONHECIMENTO DO EU
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