Identidade e Diferença - Stuart Hall
A perspectiva essencialista coloca a identidade como fixa, como algo inerente à pessoa.
Michael Ignatieff aponta questões sobre a identidade e diferença: - conceituação, - quais teorias defendem a identidade como fixa e imutável, - a identidade é relacional e a diferença é uma marca simbólica, e ela está vinculada a condições sociais e materiais, - o processo simbólico é diferente do social mas ambos constróem e mantém a identidade, sendo que a marcação simbólica dá sentido às práticas e às relações sociais e através da diferenciação social que a diferença é vivida nas relações sociais, - sua conceituação envolve sistemas classificatórios, - algumas diferenças são marcada enquanto outras são obscurecidas, e elas não são unificadas e sim negociadas entre demandas coletivas e experiências cotidianas, - assumimos posições e nos identificamos com elas, - mas porque assumimos as identidades que os discursos nos oferecem? Representação se relaciona com a discussão de identidade e diferença e para tanto devemos analisar cultura e significado, a identidade é uma produção dos sistemas de cultura. “A representação inclui as práticas de significação e os sistemas simbólicos por meio dos quais os significados são produzidos, posicionando-nos como sujeitos”(17). Os significados que dão sentido e possibilitam a mudança, a representação define identidades e os sistemas simbólicos podem responder a dúvidas de identidade através do discurso e de sistemas de representação que constróem os lugares de onde podemos falar. A representação e a cultura produzem significados nas relações sociais. Alguns significados e representações são preferidos a outros e define os incluídos e os excluídos de um grupo. Ao dar sentido à experiência a cultura molda as identidades pela subjetividade.
Segundo Jonathan Rutherford “a identidade marca o