Idade Média
1.1 Os Povos Bárbaros
A palavra bárbara, de origem grega, tinha inicialmente o sentido de “gago” ou “balbuciante”. Foi usada pelos helenos para designar os estrangeiros, incapazes de falar corretamente a língua grega e considerada rebelde à sua civilização. Mais tarde os romanos passaram a emprega-la para denominar os grupos que não partilhavam a cultura greco-romana e viviam fora dos limites do império.
Os grupos que cruzavam as fronteira imperiais eram basicamente de origem eslava e germânica. Os germanos forma o principal povo que se instalou no Império Romano. Os primeiros relatos sobre os germanos foram deixados por autores romanos.
A economia tinha como base a agricultura e a pecuária. Essas atividades eram desempenhadas basicamente pelo grupo familiar, embora o trabalho dos escravos domésticos ou temporários se somasse ao dos homens livres. Não havia propriedade privada da terra. Os líderes das tribos a distribuíam para as famílias, que plantavam e colhiam em grupos. Além disso, praticavam a caça e a pesca e não excluíam a pilhagem como atividade complementar às necessidades da tribo.
A metalurgia desempenhou papel de relevo na sociedade germânica. A importância da guerra refletiu-se na fabricação de armas, carros de combate e barcos bastante eficientes.
Os aspectos culturais e religiosos estavam diretamente vinculados ao espirito guerreiro da sociedade. Os poemas e as canções improvisadas nas festas enalteciam os heróis dos combates. Cada tribo cultuava o seu herói real ou mitológico, sempre lembrado nos rituais. Os germânicos não possuíam unidade religiosa ocorrida ao ar livre, nos bosques ou nas montanhas, nos dias de lua nova ou em ocasiões particulares de cada clã. Os sacrifícios humanos e de animais eram geralmente orientados pelos chefes das famílias ou das tribos.
A ruralização oi o processo em que os romanos fugiram das cidades para o campo em busca de seguranças e trabalho durante a crise do Império Romano.
1.2 O