Idade Média
No início da Idade Média, o trabalho escravo foi desaparecendo, dando lugar ao feudalismo. O senhor feudal (suserano) cedia uma parte de suas terras ao trabalhador (vassalo) que nelas trabalhava. Dela este retirava os alimentos para seu sustento e, em troca, pagava uma taxa ao senhor.
No campo político, a Idade Média foi um período monárquico, com interferências da Igreja. Os reis nomeavam papas, bispos e padres, enquanto a Igreja coordenava as expedições de catecismo e retomada da Terra Santa, conhecidas como Cruzadas. O mundo islâmico também teve forte presença nesse período. Católicos e muçulmanos travaram um violento confronto, a fim de conquistar Jerusalém, a Terra Santa. Com a formação do Império Sacro-Romano Germânico, bárbaros e romanos se uniram contra o Oriente, proporcionando terríveis batalhas, em nome de Deus.
No campo cultural, temos a propagação das ideias cristãs e seu controle. A Igreja, detentora do conhecimento, traduzia os livros de Aristóteles e Platão, mas permitia somente o acesso às escrituras que não a confrontassem. Possuía uma vasta biblioteca, que era de seu uso exclusivo, já que os medievos, na maioria, eram iletrados. Na arquitetura, destaca-se a construção de castelos, feitos de pedra, para reforçar a proteção dos reis, constantemente em guerra.
Em 1453, Constantinopla, última lembrança do Império do Oriente, foi tomada pelos turcos. Seus habitantes, temorizados, fugiram para a Península Itálica, onde mais tarde vieram a compor o período que conhecemos como Renascimento, início da Idade Moderna. A Idade Média, no passado, foi considerada como um período negro da História, no qual predominou