Idade moderna
No início da Idade Moderna, o capitalismo comercial se desenvolveu em escala mundial com as descobertas marítimas e o trabalho escravo tornou-se novamente comum, principalmente nas colônias. No entanto, pelos países europeus, cada vez é mais difícil encontrar escravos trabalhando nas cidades, embora no campo a servidão ainda predomine. Nas cidades europeias predomina o serviço livre e algumas vezes o assalariado.
Os campos foram abandonados e o comércio nascia fortalecido. Depois de longos anos de devastação e desordem, começava certa estabilidade econômica. O castelo, centro das atividades econômicas, ia perdendo sua importância. O progresso do comércio artesanal, as feiras medievais, a cidade burguesa incompatível com o feudo ofereciam chances de lucro e atrativos do comércio.
A difusão de alguns inventos que impulsionaram o progresso técnico e os avanços da ciência contribuíram para essa transformação: a bússola, invenção dos chineses, começou a se generalizar entre os séculos XIV e XV e permitia a orientação dos navegadores em alto-mar; a pólvora, também inventada pelos chineses, introduzida na Europa, revolucionou a arte da guerra; a imprensa foi um invento revolucionário devido ao alemão Johannes Gutenberg, e com ela se multiplicaram os livros. A vida urbana tem início, aumenta a população das cidades.
No início da Idade Moderna, as cidades se expandem, vão gradativamente deixando para trás a experiência do feudo. Claro que elas tiveram que lutar para sobreviver, tanto na parte econômica como na social e política. As comunicações iam se tornando mais velozes, estradas iam se abrindo, mudando toda a paisagem de cada localidade. Uma nova classe social, que reunia banqueiros, artesãos, camponeses, mercadores, aparecia com o nome de burguesia. O dinheiro adquiriu valor e o comércio superou a terra.
A passagem econômica da Idade Média para a Moderna se deu com o aparecimento do capitalismo. Gradativamente, o comércio foi se