Idade Moderna
1. Renascimento
O período denominado Renascença ou Renascimento redescobriu os valores do humanismo greco-romano. Artistas e filósofos tentavam recuperar referências da Grécia e Roma Antigas. É lógico que o teocentrismo da Idade Média não havia sido abandonado, porém, as referências antropocêntricas ganharam um lugar de destaque no pensamento renascentista.Surgiu assim a Idade Moderna em terras da Península Itálica, especificamente na cidade de Florença, e logo seus conceitos foram sendo difundidos por toda a Europa. O comércio e a indústria se expandiram; a religião católica foi abalada com o protestantismo; a vida cultural citadina ganhou forças nas mãos do mecenato; a secularidade se sobrepôs à religiosidade; o homem e seu talento foram valorizados, entre outras circunstâncias, assim fazendo acontecer o Renascimento. Os tempos agora são outros e no que diz respeito às roupas, estas também mudaram. A indústria têxtil deu um grande salto de desenvolvimento. Cidades italianas como Veneza, Florença, Milão, Gênova e Luca foram responsáveis pela elaboração de tecidos de primeira qualidade como brocados, veludos, cetins e sedas e, obviamente, esse requinte refletiu nas roupas propriamente ditas.
As cortes europeias já estavam muito bem estabelecidas e, sendo assim, houve uma identidade própria de cada país nos seus respectivos hábitos de cobrirem o corpo e adornarem-se. A um primeiro momento, a influência maior veio das cortes italianas, com o tempo surgiram influências alemãs, francesas, espanholas e inglesas.De uma maneira geral, apesar das peculiaridades, a moda teve uma certa similaridade, quando um povo acaba influenciando outros. É o que vamos estudar agora.
Para os homens a roupa característica desse período foi o gibão - o que poderia corresponder na contemporaneidade ao paletó - que normalmente era acolchoado, podendo ou não ter mangas, abotoado à frente e com uma basque sobre o calção. As mangas eram presas ao corpo da peça por