Idade moderna
Expansão marítima e comercial, Absolutismo, Mercantilismo, Humanismo e Renascimento, Reforma e Contra Reforma, Revolução Científica, Iluminismo e Revolução Francesa
A expansão marítima e comercial
A expansão marítimo-comercial compreende o período das grandes viagens empreendidas pelos países europeus nos séculos XV e XVI em busca de riquezas além-mar. Inseridas no contexto do desenvolvimento do mercantilismo, elas resultaram numa importante revolução comercial e na formação de vastos impérios coloniais. Era necessário quebrar o monopólio árabe-italiano no comércio de especiarias e de artigos de luxo. Até então, os mercadores de cidades como Gênova e Veneza controlavam a entrada de todos os produtos vindos do Oriente (Ásia e África). Era preciso encontrar outras rotas que evitasse o mar Mediterrâneo.
No século XV, como não se conhecia o tamanho e a forma exata do planeta, quase todos tinham medo das longas viagens marítimas, principalmente pelo oceano Atlântico. Diversas inovações técnicas colaboraram para o desenvolvimento da navegação marítima de longa distância, como a caravela, a cartografia e a bússola. A caravela foi a principal embarcação marítima utilizada pelos portugueses, era um navio de estrutura leve movido pelo vento; sua principal característica era a vela de formato triangular (latina), que podia ser ajustada em várias direções para captar a força do vento. Assim, qualquer que fosse o sentido do vento, a caravela podia navegar na direção desejada pelo piloto. Com as viagens marítimas, a cartografia (elaboração de mapas) teve significativo desenvolvimento. A partir do século XV, surgiram mapas com os primeiros registros das terras descobertas na África e na América. Esses mapas eram considerados verdadeiros segredos de Estado, mas as informações circulavam quando o navegador de um país passava a servir a outro.
Outro instrumento de orientação espacial introduzido na navegação europeia desse período foi a bússola, cuja