idade dos metis
A gestão ambiental da escória de aciaria deve ser entendida como uma filosofia de gerenciamento, observando critérios técnicos, econômicos e ambientais, associados à sua geração, manuseio, processamento, estocagem e destinação final. Deve ser entendida como um recurso mineral sintético, outrora simplesmente estocada em aterros, atualmente é beneficiada e gera uma variedade de produtos com diversas aplicações.
São necessários critérios técnicos porque seu processamento e destinação final devem fundamentar-se na melhor tecnologia disponível e aplicável à rota selecionada. Os critérios econômicos são para conferir sustentabilidade ao sistema. Já os critérios ambientais são para prevenir possíveis impactos nocivos e preservar recursos naturais. É recurso hoje o que não foi recurso ontem. Poderá ser recurso amanhã o que não foi percebido como recurso hoje. O setor siderúrgico brasileiro experimenta um novo ciclo de expansão, gerando aproximadamente 6 milhões de tons de escória de aciaria/ano.
O exposto indica a necessidade imperativa da indústria siderúrgica de priorizar a gestão ambiental eficaz de seus resíduos, contribuindo assim para própria sobrevivência e comungando com os preceitos do desenvolvimento sustentável. No mundo, a escória produzida pela indústria siderúrgica tem sido utilizada em aplicações como agregado siderúrgico para bases rodoviárias, lastro ferroviário, material de enchimento, concreto asfáltico, blocos de cimento e telhas. O trabalho tratará o estado da arte da gestão ambiental da escória de aciaria desde a sua geração até sua destinação final, de forma ambientalmente segura.
Quaisquer fatores que influenciem a economia do país repercutem em todos os ramos da sociedade, principalmente nos órgãos públicos, cujos recursos financeiros apresentam-se cada vez mais escassos para fazer frente à totalidade de obras viárias a serem implantadas ou conservadas. Tornam-se necessários esforços conjuntos de iniciativa privada e pública na