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O senso de inferioridade e a luta pela consideração 1- A situação da primeira infância
Para Adler, quando a criança vem ao mundo, ela é incapaz de sobreviver, é dependente dos cuidados de adultos, pois é organicamente inferior, incapaz de agir como os adultos que a rodeiam e realizar as mesmas coisas.
Essa condição gera um senso inferioridade na criança. Todo começo de vida é marcado por um maior ou menos senso de inferioridade. Esse sentimento é a força geradora que determinará o modo que a criança adquira paz e segurança na vida. O sentimento de inferioridade é o ponto de partida dos impulsos combativos da criança, que faz ela buscar e lutar por suas metas.
O sentimento de inferioridade pode ser prejudicado por dois fatores. O sentimento de inferioridade pode acabar sendo intensificado ou persistir; ou a criança pode se tornar ambiciosa demais, não querendo apenas cumprir suas metas, mas ser melhor e se impor a todos. Tornando-se crianças problemas que interpretam os fatos como derrotas e se consideram vítimas e injustiçada por todos.
Isso faz com que a criança e veja incapaz de fazer coisas simples, esperadas dela. É nesse momento que começam os principais erros na criação. Exigir demais da criança é um dos erros em educação, porque a criança já se sente inferior e fica ainda mais consciente das suas limitações e fraquezas. Se a criança não é levada a sério, fica com impressão de que não é ninguém, que não merece ser ouvida e deve ser quietinha e delicada, dando a ela a impressão de que é um brinquedo ou algo precioso. No caso de crianças que são caçoadas quando pequenas, podem se tornar adultos que tem sempre medo de serem ridicularizados pelo que fazem.
Certas atitudes dos pais levam as crianças a acreditarem que apenas são capazes de dar prazer e desprazer aos mais velhos.
Ele conta de um caso onde uma criança aparentemente sem razão ria constantemente na escola e quando perguntada contava que acreditava que a escola era uma