INSTITUTO BRASILEIRO DE MEDICINA DE REABILITAÇÃO – IBMR
ATIVIDADE PRÁTICA
Kevin Assumpção Maronhas de Souza
Rio de Janeiro
2011
Na década de 60, o presidente americano era John Fitzgerald Kennedy, o soviético era Kruschev e, em Cuba, o governo era liderado por Fidel Castro. Estes estadistas se envolveram em um impasse cujo desenlace definiria a deflagração ou não de um conflito nuclear de âmbito global, a III Guerra Mundial. Esse é o cenário que ilustra a análise a seguir: Durante uma missão americana em outubro de1962, um sobrevoo no espaço aéreo cubano detecta mísseis balísticos de alcance médio. Depois de implantados, estes se tornariam aptos a atingir o território americano em apenas cinco minutos. Diante da descoberta, o governo dos EUA entra em alerta e os líderes das forças armadas reúnem-se a fim de decidir qual seria a posição americana. Para tal, os líderes políticos tiveram que pensar sob a perspectiva do inimigo como meio de prever suas reações e antecipar os acontecimentos. É possível traçar aqui, um paralelo com a primeira lição mencionada por Robert McNamara, um dos protagonistas americanos durante a Crise dos Mísseis, em seu documentário “The Fog of War”. Cujo título é “Tenha empatia com o inimigo”. Na sequência do filme “Treze dias que abalaram o mundo” no momento da reunião existiam diferentes pontos de vistas entre os que compunham o governo americano. Existia um grupo favorável à guerra, que pressiona o governo a fim de que se atue ofensivamente. Pois, permitir que um país subordinado à URSS no hemisfério ocidental possua armas nucleares poderia gerar graves problemas diplomáticos. De tal modo que se os americanos tentarem uma reconciliação, deixarão a URSS mais ofensiva por não sofrer retaliação alguma, sendo preciso retirar os mísseis de Cuba imediatamente. O Presidente Kennedy conclui, então, que lhe restam três opções: um ataque aéreo de precisão aos locais de