fichamento
ALMEIDA, Fernando Afonso. Enunciação, Ethos e Gênero de Discurso na Análise da Interação. In: PAULIOKONIS, Maria Aparecida Lino; GAVAZZI, Sigrid (orgs.). Texto e Discurso: Mídia, Literatura e Ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2003. [p. 71-84]
ALMEIDA, 2003:72. Ficha 1
Introdução
Para a educação, a comunicação é um dos seus aspectos mais importantes e a base da construção do conhecimento, daí sua importância e motivo pelo qual analisamos esta relação e seus objetivos.
“De todo modo, essa compartimentação da comunicação em aspectos se deve mais a uma necessidade metodológica - separar para ver melhor - do que as características inerentes à própria comunicação."
MAINGUENEAU, 2001:87, 88. Ficha 2
Capítulo I
A cenografia, de acordo com Maingueneau (2001), não é tão somente um cenário onde o discurso aparece no interior de um espaço já construído e independente dele; ela é a enunciação que, ao se desenvolver , constitui progressivamente - e paradoxalmente - o seu próprio dispositivo de fala; a cenografia é “(...) ao mesmo tempo fonte do discurso e aquilo que ele engendra; ela legitima um enunciado que, por sua vez, deve legitimá-la estabelecendo que essa cenografia onde nasce a fala é precisamente a cenografia exigida para enunciar como convém.”
FURLANETTO, 2005, p. 260-261. Ficha 3
Capítulo II
O discurso aparece para Maingueneau (1991) como um objeto de investigação associado às condições de produção de enunciados, e estas condições estão vinculadas a “[...] um dispositivo local, uma instituição que regula uma atividade suscetível de mobilizar forças através de sua enunciação. Os textos, por sua vez, aparecem como enunciados obedecendo a certas condições de organização, uma vez que são formulados em contexto institucional que estabelece balizas para a sua enunciação (são vinculados, pois a