Em 20 de abril de 2010, uma explosão na plataforma Deepwater Horizon, arrendada pela empresa British Petroleum (BP), matou 11 funcionários no golfo do México. Dois dias depois, a plataforma afundou a aproximadamente 80 quilômetros da costa da Louisiana, sul dos Estados Unidos. O petróleo cru começou a vazar da tubulação rompida a 1,5 quilômetros da superfície do mar, formando uma enorme mancha negra que se aproximou do litoral americano. Todos os esforços da empresa BP, o trabalho de engenheiros, técnicos e operários para conter o vazamento falharam, e pela sua extensão, esse foi considerado o pior vazamento de petróleo da história dos Estados Unidos. Consequências: Forte ameaça e grave conseqüência ao ecossistema; Prejuízos à indústria pesqueira e ao turismo; Desgaste político do presidente Barack Obama; Revisão dos incentivos à indústria petroleira; Maior regulamentação do setor petrolífero; Incentivo à discussão sobre energias alternativas. A Transocean, proprietária da plataforma, foi sentenciada a pagar um bilhão de dólares em indenizações. Em janeiro, um juiz federal aprovou o acordo entre a empresa suíça e o Departamento de Justiça dos Estados Unidos. A companhia terá dois anos para realizar o pagamento, decorrente de violações da Lei de Água Limpa. A Transocean se comprometeu ainda a fazer melhorias no sistema de segurança de suas plataformas para evitar novos acidentes. Outra parte do acordo, que prevê o pagamento de 400 milhões de dólares em multas, também recebeu aprovação de um juiz federal. O valor corresponde à segunda maior multa do tipo imposta pelas autoridades americanas. A maior também está relacionada ao vazamento de petróleo no Golfo do México e foi imposta a British Petroleum (BP), empresa que operava a plataforma. A multa superior a quatro bilhões de dólares foi definida em novembro de 2012, depois que a empresa concordou em se declarar culpada em ações criminais envolvendo má conduta ou negligência em relação ao seu papel no