humano
Não admira que o surfe ocupe um dos primeiros lugares de uma lista de habilidades básicas que motivam um jovem a procurar aprender, que ele anseia por dominar acima e além do desejo ultrapassado de “sondar” e “penetrar” o sentido das coisas. Mas, como observou Katie Baldo, orientadora pedagógica da Cooperstown Middle School, do Estado de Nova York, “os adolescentes perdem importantes dicas sociais porque estão fixados em seus Ipods, telefones celulares e videogames. Vejo isso o tempo todo nos corredores do colégio, quando eles não conseguem dizer
‘oi’ nem fazer contato com os olhos”.
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Fazer contato com o olhar, reconhecendo a proximidade física de outro ser humano, parece perda de tempo: sinaliza a necessidade de gastar uma parcela do tempo precioso, mas horrivelmente escasso, em mergulhos profundos (coisa que a exploração de profundidades certamente exigiria); uma decisão que poderia interromper ou impedir o surfe por tantas outras superfícies não menos – e talvez muito mais – convidativas.
Numa vida de contínuas emergências, as relações virtuais derrotam facilmente a “vida real”.
Embora os principais estímulos