Humanização da saúde
Diversos fatores são apontados para explicar o motivo de haverem tantos profissionais desumanizados no mercado de trabalho, dentre eles podemos citar o fortalecimento das especializações, onde o indivíduo tem seu corpo dividido em partes e cada especialista trabalha apenas com a área para a qual foi designado, deixando de observar o ser humano como um todo, principalmente, seu lado emocional. Outro aspecto é o privilégio destinado, pelas próprias universidades, para disciplinas puramente técnicas, onde as crenças, os valores e as angustias intrínsecas a cada pessoa parecem não importar.
Pesquisas apontam a melhoria no tratamento e uma maior rapidez no processo e cura, quando os pacientes em questão são tratados por profissionais onde se percebe uma fala sincera quanto a real situação da doença enfrentada pelo paciente, dando a eles as informações necessárias para que se sintam seguros; demonstram segurança nos procedimentos terapêuticos realizados, estabelecendo uma relação de confiança entre cuidador-paciente; travam conversas francas e do cotidiano, não relacionados a doença, como novela e futebol, estreitando os laços; sendo atenciosos; criando mecanismos, ou mesmo mostrando os já existentes, para facilitar, sempre que possível, a vida do indivíduo em um consultório odontológico, ou em um hospital. Esse bom relacionamento traz benefícios, não só para as pessoas que necessitam de tratamento, mas também para o Estado, já que as boas relações vêm acompanhadas de uma maior adesão, por parte dos pacientes, aos procedimentos que devem ser realizados (tomar uma medicação no horário correto, fazer um exercício, entre outros) fazendo com que o tempo de permanência em um