humanas
É grande a distância entre o discurso e a realidade das empresas que afirmam valorizar seus funcionários e colocá-los no centro das atenções de gestão. por trás do discurso da “empresa humana”, existe uma precari- zação das condições do trabalho, com consequentes prejuízos ao bem-estar e à dignidade das pessoas
Daniel Pereira anDraDe, professor da FGV-eaeSP, daniel.andrade@fgv.br
Valorizar as pessoas tornou-se palavra de ordem do mundo corporativo, repetida à exaus- tão por executivos, consulto- res de RH e gurus de plantão. “Empresas humanas” – expressão pela qual vêm sendo chamadas as organizações que valorizam seus funcionários e os colo- cam no centro das preocupações de gestão – estão decididamente na moda.
Por um lado, é inegável que existe por trás disso um novo princípio organizador das práticas administrativas, elevando o ser humano, de fato, a elemento central do process de geração de valor econô- mico. Por outro lado, o discurso de que isso levaria as empresas a se tornarem mais “humanas” eMpResa?
É grande a distância entre o discurso e a realidade das empresas que afirmam valorizar seus funcionários e colocá-los no centro das atenções de gestão. por trás do discurso da “empresa humana”, existe uma precari- zação das condições do trabalho, com consequentes prejuízos ao bem-estar e à dignidade das pessoas
Daniel Pereira anDraDe, professor da FGV-eaeSP, daniel.andrade@fgv.br
Valorizar as pessoas tornou-se palavra de ordem do mundo corporativo, repetida à exaus- tão por executivos, consulto- res de RH e gurus de plantão. “Empresas humanas” – expressão pela qual vêm sendo chamadas as organizações que valorizam seus funcionários e os colo- cam no centro das preocupações de gestão – estão decididamente na moda.
Por um lado, é inegável que existe por trás disso um novo princípio organizador das práticas administrativas, elevando o ser humano, de fato, a elemento central do processo de geração de valor econô- mico. Por outro lado,