humana
Conforme mencionado anteriormente, foi na década de 90 que o termo Gestão de Pessoas começou a fazer parte do ambiente organizacional, a partir das alterações ocorridas no sentido do trabalho, do perfil do trabalhador e das relações do mercado (MARRAS, 2010). Essas mudanças caracterizaram um novo contrato nas relações entre as pessoas e a organização, uma vez que as pessoas estão em busca de maior satisfação e alcance de suas expectativas e a organização em busca de profissionais que atinjam suas necessidades, agregando maior vantagem competitiva no mercado (DUTRA, 2009).
Não obstante, as organizações passaram a reconhecer as pessoas como transmissoras de conhecimentos, habilidades, atitudes, competência e segundo Gil (2007, p. 23), “o mais importante aporte para as organiza- ções, a inteligência”.
Sendo assim, o reconhecimento das pessoas como parceiras levou as organizações à necessidade da valorização desse profissional, uma vez que as pessoas passaram a constituir o capital intelectual da empresa.
Desta forma, para que a organização conseguisse manter esse profissional, agregando valor para a empresa, esta teve que adquirir novas competências organizacionais, como compartilhamento de informações, agilidade, horizontalidade, flexibilidade, motivação, liderança, gerenciamento da qualidade, de conflitos, criatividade, inovação, empowerment, pois caso a pessoa não perceba que a empresa agrega vantagem à ela, dificilmente irá se comprometer. Como assume Mussak (2010, p. 30), “as pessoas nunca foram tão valorizadas quanto atualmente”.
Para Dutra (2009) as empresas passaram a depender cada vez mais do comprometimento e do envolvimento das pessoas, a fim de garantir:
– velocidade de resposta para o ambiente, assim como a internalização de novas tecnologias;
– criação de oportunidades para a aplicação das competências organizacionais; – produtividade e nível de qualidade dos produtos e serviços;
– otimização da