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1. A HISTÓRIA DA RIQUEZA DO HOMEM - Leo HubermanCap. I Há três classes na sociedade feudal: sacerdotes, guerreiros e trabalhadores; De maneira geral, os senhores feudais possuíam centenas de feudos, e geralmente 1/3 era domínio do senhor: o resto, dos arrendatários (camponeses, aldeões, vilãos – servos!); Os arrendatários trabalhavam suas terras bem como as do senhor, que eram prioridade; Camponês reparava pontes, pagava para usar os instrumentos do senhor e estava abarrotado de imposições (pagava taxa até para herdar arrendamento do irmão!); Servo era inerente à terra, não podendo ser vendido como escravo (trazia alguma segurança ao coitado); Vilãos possuíam certos privilégios pessoais e econômicos, trabalhando menos e com menos deveres – e suas funções eram bem específicas, ao contrário do camponês, “pau pra toda obra”. Alguns pagavam com o dinheiro pelo uso da terra, similarmente aos meeiros de hoje, e serão importantes no estudo posterior. Entre eles, certos grupos chegaram a ser proprietários independentes, tendo como encargo simples taxas ao senhor, usufruindo de seus próprios arrendamentos; O costume do feudo era a LEI local; O senhor tinha obrigações para com o servo. Por exemplo, protegê-lo em caso de guerra; A estrutura era uma enorme hierarquia de arrendamentos de terra (rei arrendou terra ao duque, que arrendou ao conde, que arrendou ao...), cada um com poucos ou vários feudos; Há casos em que o senhor, desrespeitando costumes, explicava-se a seu próprio senhor direto, ou seja, nem todo senhor tinha total autonomia; Terra era fonte de tudo e medição de riqueza: eis o motivo de tantas guerras; Guerras eram vencidas contratando guerreiros e arrendando terras pelos serviços: estes tornavam-se vassalos sob a obrigação de organizar serviços militares em número específico de dias;
2. Vassalo também pagava taxas ao seu senhor imediato, e tinha obrigações: viúvas casariam ou