ESTRUTURA DA LÍNGUA E SEU SENTIDO
ATENÇÃO: as respostas para as perguntas e exercícios que vão surgindo aparecem sempre na página seguinte.
1) Leia o texto abaixo: barreiroesmolaemuambaminharoçabomvendertavarevendervendimearrumoudesprezeiquepeixeirovarr- ervuprapassavacomérciosogranacamelôbengolavarrervoumenumacompreilávouinterioreucoveiromeiaepediadoquandocaranguejeirocametátrampomuambeiromorandocomumachavafronteirafomefoiqueparamora- vaempregocapitalavondrogaeraserviçoatéumatenhovoltaremasolhasósolaminhacomomeuerafuinotômeiomuitanajápratavapiornoavôavógapópro. 2) E aí turma? Que piração é esta??? Mas que confusão... Eu, Professora Marcia Okamura, tô entendendo é NADA! =O Então tá... Já que as palavras desse texto estão grudadas umas às outras, faremos assim: no caderno vamos reescrever a mensagem acima, mas com uma diferença: agora vamos separar as palavras (antes grudadas).
3) E aí? Melhorou? Ahh... quer dizer que já dá pra entender uma coisinha aqui, outra ali, ou não? Ainda está sem sentido? Podemos chamar isto de texto?
“Vu pra Cametá” (banda PARANOIA) Como vocês notaram, a gente não pode simplesmente escrever de qualquer jeito a língua que falamos. Se você recebesse uma carta com o texto acima: iria compreender? (cri) (cri) (cri). É. Acho que não. ¬¬ Enfim, o mistério desvendado:
Vu pra Cametá... Cametá... Vu pra Cametá.
Tava numa roça com um trampo meia sola. Passava muita fome e até pedia esmola.
Foi quando a minha sogra, que morava no Bengola, me arrumou um bom emprego que eu achava era uma droga.
Era só varrer! Eu desprezei o meu serviço que era só varrer. Comprei muamba na fronteira e vim revender.
Na capital, tenho comércio para eu vender, pra eu vender.
Muambeiro, lá no Barreiro, sou camelô com meu avô.
Já fui peixeiro, caranguejeiro, coveiro eu sou... Vendi Avon, mas tô liso e vou voltar pro interior.
Vu pra Cametá... Cametá... Vu-vu-vu-vu-vu
Olha só... Eu tava na pior... morando com a minha avó, no meio do gapó.