Resenha do documentário "A Corporação" O documentário "A Corporação" exibido em 2003 e baseado no livro "A Corporação – A Busca Patológica por Lucro e Poder", de Joel Bakan, mostra como a sociedade e os indivíduos que a compõe são manipulados em função das ambições das grandes empresas e corporações se busca fazer com que aqueles que o assistem reflitam sobre a real motivação de suas ações (podendo ser elas tanto o consumo - que é o mais falado- como até mesmo o curso em uma faculdade que você escolhe). Segundo a exibição do documentário, esse fenômeno de influência global passa a ser ainda mais forte a partir do final do século 18, no qual foi aprovada a lei americana em que as corporações são tratadas como uma entidade social, ou seja, possuem direitos e deveres como qualquer outro cidadão norte-americano. Nesse sentido, o filme busca mostrar que as empresas, de fato, possuem uma "vida social" ativa. Mas, diferente dos indivíduos comuns, uma corporação segue em sua existência independente se o dono da mesma ainda esta vivo e opera como um "organismo" autônomo em busca do seu único objetivo: o lucro. Evidenciando através de ações, depoimentos e revelações, o filme relata as fraudes e crimes transacionais cometidos em função das supostas características psicopatas das corporações, já que, como são "seres" podem então sentir raiva, explorar, roubar, isso tudo em função do seu objetivo máximo. Dessa forma, o filme mostra um mercado impotente diante das decisões das grandes empresas, no sentido de que o processo de manipulação da sociedade se inicia com a Revolução Industrial e permanece entre nós até os dias atuais. Isso pode ser percebido através do fato de que aqueles que estão governando a sociedade são justamente os donos de grandes empresas. Ao ver o documentário, é possível concluir que os que governam, não estão exercendo suas funções em um âmbito geral, e sim, em âmbito individual, em pró de suas vontades. Obviamente, as corporações produzem