Horkheimer

447 palavras 2 páginas
É importante frisar que a grande força da Indústria Cultural se verifica em proporcionar ao homem necessidades. Mas, não aquelas necessidades básicas para se viver dignamente (casa, comida, lazer, educação, e assim por diante) e, sim, as necessidades do sistema vigente (consumir incessantemente). Com isso, o consumidor viverá sempre insatisfeito, querendo, constantemente, consumir e o campo de consumo se torna cada vez maior. Tal dominação, como diz Max Jimeenez, comentador de Adorno, tem sua mola motora no desejo de posse constantemente renovado pelo progresso técnico e científico, e sabiamente controlado pela Indústria Cultural. Nesse sentido, o universo social, além de configurar-se como um universo de “coisas” constituiria um espaço hermeticamente fechado. E, assim, todas as tentativas de se livrar desse engodo estão condenadas ao fracasso. Mas, a visão “pessimista” da realidade é passada pela ideologia dominante, e não por Adorno. Para ele, existe uma saída, e esta, encontra-se na própria cultura do homem: a limitação do sistema e a estética.

É considerado um dos mais importantes críticos literários do século XX. Nasceu em Berlim em 15/7/1892 e era filho de judeus e de classe média alta. Com o avanço do nazismo, refugia-se em Paris onde continuou sua produção literária. Faleceu tragicamente em 26/9/1940. Ele cometeu suicídio na fronteira da França quando seria entregue para a polícia de Hitler.
“A Obra de Arte e sua reprodutibilidade técnica” é uma de suas obras mais conhecida.
Nesta obra, a análise de Walter Bejamin recai nas causas e consequências da destruição da aura que todas as obras e arte originalmente possuem e as tornam únicas na sua expressão de arte e que devem ser vistas como objetos de contemplação.
No entanto, graças à tecnologia e a possibilidade de se reproduzirem as obras de arte, essas últimas perdem o seu valor estético como objeto único, ou seja, ela perde sua aura. (grifo nosso). A aura, explicando de forma muito simples, pode ser

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