Homosexualidade
Mas, esse é o ponto de partida: como o mundo não é mesmo essa perfeição uniforme, vão se fazendo concessões. Se não encontrou nenhum louro, aceita o moreno. Como não apareceu nenhum homem, serve uma mulher. E por aí vai.
Existe até uma escala de tolerância.
Há pouco tempo, tive notícias de uma experiência realizada durante um encontro de empresários, onde foi distribuída uma lista com diversos grupos a partir de critérios que se embaralhavam: gênero, raça, idade, etnia, compleição física, orientação sexual, etc.
A tarefa era numerá-los em ordem de preferência num processo de seleção de executivos. Recolhidas as respostas, foram computados os pontos de cada grupo e apurados preferidos e incômodos. Resultado: homossexuais e ciganos somente seriam contratados se não houvesse mais nenhuma outra opção.
Fico imaginando uma empresa hipotética perfeita que tenha conseguido essa proeza: todos são os executivos ideais. Surge um problema e o diretor convoca sua equipe para que apresentem soluções. Num coletivo com o mesmo background, possivelmente surgirá uma solução.
Na empresa que aposta na diversidade, onde convivem brancos, negros, mulheres, homens, jovens, velhos, casados e solteiros, portadores de deficiência, gordos, magros, homo e heterossexuais surge o mesmo problema e o diretor convoca sua equipe.
Com certeza, ele terá várias soluções, oriundas de visões de mundo diferentes e poderá escolher a melhor.
Adotar a diversidade significa ganhar em eficiência. Recentemente, o professor da USC Kirk Snyder, após cinco anos de estudos com executivos norte-americanos, concluiu que os chefes gays alcançam