HOMOFILIA
Assim, cuidados especiais em casos de traumatismos; imobilização das articulações em casos de hemorragias nessa região; cuidados ao escovar os dentes como forma de evitar lesões na gengiva e mucosas; ter um cartão de identificação com informações como fator Rh, grupo sanguíneo e tipo de hemofilia, além de telefones para contato; prática regular de exercícios e tratamento e acompanhamento médico são importantes para que se tenha melhores condições de viver com esta doença que pode ser tratada, mas não curada.
O tratamento, atualmente, é feito com reposição da proteína ausente. Há alguns anos, era feito por meio de transfusões de sangue e a falta de tecnologia para diagnóstico de patologias teve como conseqüência a contaminação de vários pacientes pelo vírus da AIDS, sendo os irmãos Chico Mário, Henfil e Betinho exemplos deste caso.
Pavlosky, um médico de Buenos Aires, em um procedimento experimental, transferiu o sangue de um hemofílico para outro (e vice-versa) e percebeu que este procedimento corrigia o sangramento de ambos, confirmando a hipótese de que havia mais de um tipo de hemofilia, sendo os três mais comuns:
Hemofilia tipo A: caracterizada pela ausência do fator VIII de coagulação (globulina anti-hemofílica). É a mais freqüente entre os pacientes.
Hemofilia tipo B: ausência do fator IX (fator B)
Hemofilia tipo C: ausência do fator XI (PTA)
Para cada um desses tipos deve ser considerado o nível de severidade: é considerada severidade leve quando há a presença de mais de 5% de fator; moderado, quando a presença de fator está em uma faixa de 1 a 5%; e grave, com a presença de menos de 1% de fator.
A hemofilia é uma doença