Homem: valor absoluto

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Quem sou eu? De onde vim? Para onde vou?
São essas perguntas que, ainda hoje, movem o ser humano em busca de respostas mais precisas e aplicáveis a todos, ainda que o universo tenha mudado ao longo da história.
Refletir sobre tais questões, leva-nos a buscar uma definição ou concepção do que seja o próprio ser humano, trazendo à tona a dimensão de sujeito e de objeto, uma vez que o homem, aqui, torna-se o agente em busca de respostas e, simultaneamente, o objeto analisado e refletido.
Frente às respostas pesquisadas, a saber, o homem como ser cultural (visão fenomenológica), o homem como ser livre (visão ética), o homem como pessoa-espírito
(visão ontológica), o homem como imagem e semelhança do Divino (visão teológica), é possível admitirmos uma evidente dimensão conclusiva: o homem como um valor absoluto em si mesmo.
Diante do estudo, da troca de ideias e reflexão sobre o Projeto Educativo Claretiano que, por sua vez, remeteu-nos ao estudo e aprofundamento da dimensão antropológica de tal Projeto, algumas convicções se tornaram evidentes e, a partir de então, serão defendidas.
São elas:
1- Educar é ter um modelo antropológico em vigência: qual o meu? O nosso?
É impossível uma proposta ou um projeto educacional que não tenha como pano de fundo uma concepção de ser humano, ainda que fragmentada e/ou reducionista. Ao propor uma interferência educacional, o educador (ou a instituição) sempre tomará como ponto de partida a concepção que possui de ser humano, uma vez que é o sujeito e o objeto de tal interferência. Diante dessa realidade, vale perguntar: como educadores, admitimos e defendemos que concepção de ser humano? Da resposta a essa questão, pode-se definir e/ou emitir um juízo de tal proposta educacional (Projeto Pedagógico).
2- O homem é produto e produtor do mundo em que vive.
Simultaneamente, o ser humano influencia e sofre as influências do contexto em que vive. Por isso, pesquisar tais influências é posicionar-se diante do mundo

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