homem cordial

254 palavras 2 páginas
Conflito entre Antígona e Creonte
O Estado não é uma ampliação do circulo familiar, os dois pertencem a ordens diferentes em essência. É pela transgressão da ordem doméstica e familiar que nasce o Estado e que o simples indivíduo se faz cidadão, contribuinte, eleitor, elegível, recrutável e responsá­vel, ante as leis da Cidade. Há nesse fato um triunfo do geral sobre o particular, do intelectual sobre o material.
Antígona - Sepultando Polinice contra as ordenações do Estado, atrai sobre si a cólera do irmão, que não age em nome de sua vontade pessoal, mas da suposta vontade geral dos cidadãos.
Prática: E todo aquele que acima da Pátria. Coloca seu amigo, eu o terei por nulo.
Creonte - Encarna a noção abstrata, impessoal da Cidade em luta contra essa realidade concreta e tangível que é a família.
O autor cria uma comparação da relação entre empregados e empregadores, que antes do moderno sistema industrial seguida uma hierarquia entre mestres e aprendizes, que partilhavam das mesmas privações e conforto. Após esse novo sistema industrial houve a separação dos patrões e empregados, criando desta forma o antagonismo de classes. O novo regime tornava mais fácil ao capitalismo explorar o trabalho de seus empregados a troco de salários infimos.
Para o empregador moderno o empregado transforma-se em um simples número: a relação humana desapareceu. Hoje existe toda uma hierarquia de funcionários e autoridades representados pelo superintendente da usina, o diretor-geral, o presidente da corporação, a junta executiva do conselho de diretoria e o próprio conselho de diretoria.

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