Linguagens Desde os primórdios da vida terrestre, os animais aprenderam que, para continuar a se desenvolver e sobreviver, precisavam encontrar meios de se comunicar. Portanto, cada grupo animal desenvolveu suas próprias técnicas e maneiras para que essa comunicação fosse eficaz e fizesse sentido: cada espécie possui meios específicos para fazê-lo. As abelhas, por exemplo, realizam um movimento, semelhante à uma dança, que expressa localizações ou alertas. Todavia, o único animal capaz de usar a fala e reproduzir os conhecimentos é o ser humano. Se uma abelha realizar uma dança para informar a localização de certo local para sua colméia, elas não saberão reproduzir essa dança sem antes visitar o local. O ser humano tem então certo privilégio, pois pode aprender por vários meios e métodos, utilizando todos os sentidos. Assim, desde os primórdios do seu convívio social, os seres humanos têm desenvolvido técnicas para repassar todo o seu conhecimento de forma esquematizada e de fácil compreensão. À medida que evoluía no campo intelectual, o homem foi aprendendo à falar, e posteriormente à escrever e ler. Passou à desejar conhecer cada vez mais tudo que o cercava, buscando verdades absolutas. Ao estudar e desenvolver seu intelecto, o ser humano começou a classificar a maior parte das coisas. As ciências foram pouco a pouco sendo reveladas e agrupadas, sendo então principal arma para se chegar à verdadeira fonte de conhecimento. Até mesmo a os meios de linguagem e entendimento o homem desejou estudar, surgindo assim ciências aplicadas como a semiótica. A semiótica é a ciência que estuda os signos. Signos são formas de linguagem que representam certas situações e denotam intenções peculiares conforme são utilizados. Existem três tipos de signo: o ícone, o índice e o símbolo. O ícone representa o real. A foto de uma cadeira, por exemplo, representa um objeto palpável que faz parte do plano tridimensional. O índice baseia-se na