Linguagem
Uma definição vê a linguagem primordialmente como a faculdade mental que permite aos seres humanos realizarem qualquer tipo de comportamento linguístico: aprender línguas, produzir e compreender enunciados. Esta definição realça a universalidade da linguagem entre todos os seres humanos, destacando as bases biológicas da capacidade humana para a linguagem como um desenvolvimento exclusivo do cérebro humano12 13 . Este ponto de vista entende a linguagem como uma propensão inata do ser humano para a linguagem. Exemplos podem ser a gramática universal de Noam Chomsky ou a teoria inatista de Jerry Fodor. Esses tipos de definições são muitas vezes aplicados nos estudos da linguagem no quadro das ciências cognitivas e da neurolinguística. A língua também pode ser entendida como o órgão muscular relacionado ao sentido do paladar que fica localizado na parte ventral da boca da maior parte dos animais vertebrados e que serve para "processar" os alimentos.
Sistema simbólico formal[editar | editar código-fonte]
Outra definição vê a linguagem como um sistema formal de signos, regidos por regras gramaticais que quando combinadas geram significados. Esta definição enfatiza o fato de que as línguas humanas podem ser descritas como sistemas estruturais fechados constituídos de regras que relacionam sinais específicos com significados específicos. Esta visão estruturalista da linguagem foi primeiramente introduzido por Ferdinand de Saussure, sendo seu estruturalismo fundamental para a maioria das abordagens da linguística atual. Alguns defensores deste ponto de vista têm defendido uma abordagem formal para estudar as estruturas da linguagem, privilegiando assim a formulação de regras abstratas subjacentes que podem ser entendidas para gerar estruturas linguísticas observáveis. O principal proponente de tal teoria é Noam Chomsky, que define a linguagem como um conjunto particular de frases que podem