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É certo que mostra imagens belíssimas de mais de 50 países, e é verdade que o trabalho de Arthus-Bertrand é também ele de admirar como podemos ver em outros trabalhos seus, como o livro “A Terra Vista do Céu”, mas é também verdade que depois de algum tempo do documentário ficamos sem perceber qual a mensagem deste, se é o alertar para uma vida mais ambientalista, se é o mostrar da vida dos países do terceiro mundo e de alguns que mesmo sem pertencer a este grupo atravessam uma pobreza extrema ou até se é o homenagear todas as coisas boas que os HUMANOS fizeram ultimamente para melhorar a vida global, fazendo assim, quase esquecer os primeiros 30 minutos do documentário em que o narrador relata as consequências dos nossos feitos no planeta. A minha razão para não gostar é mesmo o facto do filme, de repente, focar-se na condição humana e no crescimento da civilização humana de forma a poder iniciar a conversa em torno dos excessos da população mundial e que conduzem o planeta Terra a uma situação limite, que me atrevo a dizer, ser quase uma imagem de cataclisma. Com isto quero dizer que, o problema, na minha opinião, é que rapidamente o filme divaga entre os argumentos ambientais, como os argumentos sociais e a dada altura não