Hobbit o aventureiro
Uma resalva importante, visto que, de maneira nenhuma faria uma crítica negativa sobre a história que recentemente tem mexido com a imaginação das pessoas, tanto no cinema, quanto na literatura, O Hobbit. Por um motivo bem simples. Personagens como Orcs, Feiticeiros, Elfos e Dragões, tem muito mais a ver com uma simbologia sobre a natureza humana do que propriamente uma manifestação do mal. Há mais similaridade entre Gandalf e Moisés do que você possa imaginar! Os religiosos gelaram a espinha agora, mas me dê uma oportunidade para construir esse saber, antes que o preconceito o neutralize. Neste artigo, procuro pensar junto com você, sobre os principais valores que identificam um pano de fundo moral e filosófico na história.
Só para nos situarmos, O Hobbit é uma história de aventura que narra a jornada pela Terra-média, onde 13 anões e um hobbit liderados por um sábio mago chamado Galdalf marcham rumo a Montanha Solitária, antiga morada dos Anões e agora assolada pela maldade de um dragão chamado Smaug que repousa sobre um tesouro em ouro e preciosidades inumeráveis. Ela foi escrita por J.R.R. Tolkien, professor de história e língua medieval em Oxford, e publicada em 1937. Leia o livro que vale a pena.
Para quem assistiu o Hobbit no cinema, para além dos efeitos magníficos em 3D, olhando de um ponto de vista intelectual, a história é uma alegoria sobre a condição humana. Aquela tendência que todos temos de permanecer numa toca, uma prisão subterrânea confortável e quentinha, com boa comida e tabaco, sem considerarmos, nem por todo o