O Hobbit - Autocompreensão e Crescimento em virtude
Montanha Solitária, antiga morada dos Anões e agora assolada pela maldade de um dragão chamado Smaug que repousa sobre um tesouro em ouro e preciosidades inumeráveis. Ela foi escrita por J.R.R. Tolkien, professor de história e língua medieval em Oxford, e publicada em 1937.Olhando de um ponto de vista intelectual, a história é uma alegoria sobre a condição humana. Aquela tendência que todos temos de permanecer numa toca, uma prisão subterrânea confortável e quentinha, com boa comida e tabaco, sem considerarmos, nem por todo o ouro do mundo, de trocarmos a toca por uma aventura. Parece familiar? Sim, você não esta enganado, a história é muito próxima a Alegoria da Caverna, de Platão, mas lógico, sem alguns orcs e lobos.
A lição divulgada por esses pensadores é a mesma: seja um aventureiro! Saia da sua zona de conforto! Radicalize sua experiência! Você pode até se sentir pequeno e indigno, como um hobbit, mas, aceite suas limitações e esteja aberto a novas ideias e verdades essenciais, supremas, superiores, mesmo que você não as compreenda totalmente! Somente quando nos expomos, quando enfrentamos o risco que os desafios apresentam é que percebemos o quanto podemos crescer e no que somos capazes de nos tornar! Só um aviso, este será sempre um convite perigoso e de alto risco.O Hobbit é basicamente uma história do despertar de Bilbo para uma nova vida, que reside em sua outra natureza, Tük, que para um religioso, soaria melhor dizer, “espiritual”. A toca, no sentido simbólico, produz em nós uma versão distorcida do que entendemos ser “santo” ou “espiritual”. Achamos que devemos ser uma representação da imagem, distorcida pelas sobras, de um Deus aparência, de bem estar, limpinho e branquinho. Uma imagem esterilizada para os outros.Entretanto, durante o caminho, o hobbit, no lombo de