Hobbes
1. Qual sentido de “virtú” no pensamento de Maquiavel? “Virtú” é sinônimo de virtude, tendo em conta o período renascentista em que a obra “O Príncipe” está inserida?
Para Maquiavel, virtú significa a capacidade de adaptação às situações ocorridas durante o governo e a reação tomada a fim de encontrar a melhor solução para este problema. É a flexibilização que o governante possui para interpretar da melhor forma um risco e tomar a melhor atitude em relação a ele.
2. Qual fim deve ser perseguido pelo príncipe?
O importante para Maquiavel era alcançar o fim desejado não importando o que fosse preciso ser feito para isso. A partir da virtú o homem se adapta e escolhe a melhor decisão para o bem de todos. Maquiavel não olhava para os meios que se escolhiam desde que se chegasse ao fim esperado: bem comum.
3. Como as crueldades, em Maquiavel, podem ser bem e como podem ser mal empregadas?
A crueldade bem empregada era defendida por Maquiavel, desde que fosse feita de uma só vez, dessa forma o governante era temido. Já a crueldade empregada várias vezes não era positiva pois dessa forma o governante se tornava odiado e assim o povo não mais estaria do seu lado.
4. Ser amado ou ser temido? O que é mais seguro para o príncipe e por quê?
Maquiavel dizia que era importante ter os dois, tanto o amor que era frágil quanto ser temido. Mas já que não se podia, ser temido é mais seguro em vista da questão acima. O príncipe temido mantinha uma distância das atitudes do povo, ou seja, não faziam algo com medo de sofrer alguma represália e assim mantinham uma relação de respeito.
5. Ora é o povo, ora são os grandes que fazem o príncipe. O príncipe tem mais facilidade de se manter no poder com apoio dos grandes ou do povo? Por quê?
Com o apoio do povo é mais fácil para o príncipe se manter no poder, visto que chegando ao poder pelas graças desse povo, a aceitação era mais positiva e