Histórico do Ensino de Arte no Brasil e perspectivas
“O ensino de arte é identificado pela visão humanista e filosófica que demarcou as tendências tradicionalista e escolanovista.” (pág. 25)
“Essas tendências vigoram desde o início do século e ainda hoje participam das escolas pedagógicas e estéticas de professores de Arte.” (pág. 25)
“Na escola tradicional, valorizavam-se principalmente as habilidades manuais, os “dons artísticos”, os hábitos de organização e precisão, mostrando ao mesmo tempo uma visão utilitarista e imediatista da arte.” (pág. 25)
“A disciplina Desenho, apresentada sob forma de Desenho Geométrico, Desenho Natural e Desenho Pedagógico, era considerada mais por seu aspecto funcional do que uma experiência em arte.” (pág. 25)
“O teatro era tratado com uma finalidade: a da apresentação. As crianças decoravam os textos e os movimentos cênicos eram marcados com rigor.” (pág. 26)
“Em música, a tendência tradicionalista teve seu representante máximo no canto Orfeônico, projeto preparado pelo compositor Heitor Villas-Lobos, na década de 30.” (pág. 26)
“Entre os anos 20 e 70, as escolas brasileiras viveram outras experiências no âmbito do ensino e aprendizagem de arte, fortemente sustentadas pela estética modernista e com base na tendência escolanovista.” (pág. 26)
“As práticas pedagógicas, que eram diretivas, com ênfase na repetição de modelos e no professor, são redimensionadas, deslocando-se a ênfase para os processos de desenvolvimentos do aluno e sua criação.” (pág. 26)
“Os professores da época estudam as novas teorias sobre o ensino de Arte divulgada no Brasil e no exterior, as quais favorecem o rompimento com a rigidez estética, marcadamente reprodutivista da escola tradicional.” (pág. 27)
“Foi marcante para a caracterização de um pensamento modernista a “Semana da Arte Moderna