Histórico da Circulação extracorpórea
A circulação extracorpórea moderna não apenas substitui as funções cardiopulmonares, mas ao mesmo tempo preserva a integridade celular, a estrutura, a função e o metabolismo dos órgãos e dos sistemas do indivíduo, enquanto operações mais complexas e prolongadas são realizadas pela equipe cirúrgica. Num adulto médio, deve-se coletar 3 a 5 litros de sangue por minuto (Souza, 2006).
Dessa maneira, a perfusão foi desenvolvida com o objetivo de manter as funções e a saúde do restante organismo para ocasiões cirúrgicas envolvendo o coração, principalmente. O conhecimento de inúmeros fisiologistas e cirurgiões foi agregado ao longo dos anos, juntamente com experiências de sucessos e fracassos, para alcançar as marcas atuais.
A história da circulação extracorpórea nos remete a um passado que ultrapassa cerca de dois séculos a sua própria ideia, pois seu desenvolvimento está intimamente associado ao aprimoramento do conhecimento acerca da circulação sanguínea.
William Harvey publicou no ano de 1628 o ‘De Motu Cordis’, onde ele descreve a circulação sanguínea a partir do coração e os princípios gerais da fisiologia; por isso, é considerado o pai da