Histórias do rádio
A Importância do rádio
Ao longo dos anos, temos dado ênfase à televisão, que, com certeza merece destaque na área de comunicação. Não poderíamos, entretanto deixar de falar do precursor da revolução tecnológica atual. O Rádio.
Tudo começou com o físico James Clarck Maxwell, que, em 1863, descobriu as ondas eletromagnéticas. Em 1885, Rudolph Hertz criou o princípio da propagação radiofônica, e em 1896 iniciou – se a industrialização dos primeiros rádios como produto para consumo em geral.
No Brasil, não foi diferente, e há referências de que, por volta dos anos 1893 e 1894, as primeiras experiências de transmissão e recepção sem fio foram efetuadas com êxito pelo cientista e padre gaúcho Roberto Landell de Moura, que construiu um transmissor de ondas que permitia a transmissão da palavra humana articulada.
A década de 30, portanto, foi uma espécie de período de testes e preparação para o que viria em seguida. A década de 40, a "época de ouro do rádio brasileiro" foi o período em que o rádio mais se desenvolveu. Foi nestes dez anos que as rádios mais tiverem que modificar seus programas e batalhar para adquirir os melhores profissionais existentes no mercado, pois foi neste período que o rádio chegou ao auge da popularidade. Seus cantores e cantoras, seus atores e atrizes, diretores e locutores se tornaram famosos, ricos e queridos por toda uma população de um País continental. Nesta batalha por audiência valia tudo. Até baixar o nível do programa como emissoras daquela época fizeram e que muitas fazem também hoje. Mas naquele tempo era vital. Não só porque a maior parte da população era analfabeta, mas, principalmente, devido a necessidade de se atrair os patrocinadores, provando-lhes que a rádio "x" e não a "y" tinha maior popularidade.
Já em 1941, durante a II Guerra Mundial, surgia o Repórter Esso, criado pela Rádio Nacional. O Repórter Esso é um divisor de águas no radiojornalismo brasileiro. O padrão austero e preciso do Repórter