História do rádio
Diretrizes sobre o rádio
Introdução:
“O rádio tem uma série de razões para aparecer como o patinho feio: é um meio invisível em plena era da imagem; um meio aparentado com a oralidade numa cultura onde o que vale é o escrito; um meio absolutamente fugaz numa civilização que prestigia a posteridade; e sobretudo um meio descentralizado, na contramão de um sistema económico e político baseado na acumulação. Mas como bom patinho feio, o rádio também se revela cisne: permanece o meio com maior alcance de público, em números absolutos de audiência, e o meio que as pessoas mais usam, em horas de utilização por semana.”
Eduardo Meditsch
Em 1873, Maxwell publicou sua teoria sobre as ondas eletromagnéticas e, em 1890 o padre Landell de Moura previa em suas teses a “telegrafia sem fio” e a “radiodifusão”, mas somente em 1922 foi realizada a primeira transmissão oficial no Brasil pelo Presidente Epitácio Pessoa, durante o Centenário da Independência. Nesta época a Alemanha já havia feito transmissões internacionais de programas diários de notícias e a França já possuía rádios a pilha com fones de ouvido.
O rádio surge como prestador de serviços e é desenvolvido a partir do rádio amador. Por ser um produto mais caro e não acessível a todas as pessoas o rádio demora um pouco para se tornar um objeto doméstico no Brasil e quando ele começa a veicular propagandas radiofônicas adquire um caráter mais comercial. Sua programação era marcada, principalmente, por ocorrer sempre a noite. O rádio tornou-se um veículo ícone de inovações técnicas e um dos principais responsáveis pela mudança de hábitos entre os brasileiros.
Diretrizes do Rádio: sua origem, evolução, perfil, publico-alvo, como é consumido, influências e o papel da publicidade inserido nele.
Em 1923, Roquette Pinto e Henrique Morize fundaram a primeira emissora brasileira, Rádio Sociedade do Rio de Janeiro.
O rádio revolucionou o modo de se divulgar notícias