História do Rádio
1. Origens da Radiodifusão
Pensar as origens e o desenvolvimento da radiodifusão sonora implica percorrer duas linhas de raciocínios diferentes:
- a do desenvolvimento de uma tecnologia que permitisse a transmissão , sem fio, de sons a distância, e,
- a da utilização destes avanços técnicos em um meio de comunicação massivo.
De 1830 aproximadamente, até o final da década de 10, já no século 20, a tecnologia a ser empregada no meio de comunicação de massa rádio desenvolve-se com base nas pesquisa sobre a existência de ondas eletromagnéticas.
Embora o senso comum atribua a invenção do rádio ao italiano Guglielmo Marconi, pode se afirmar que a radiodifusão sonora constitui-se no resultado do trabalho de vários pesquisadores em diversos países ao longo do tempo.
a. A telegrafia e a telefonia com fios
A partir de Benamin Fraklin (1753) que propunha o uso da eletricidade para transmissão de mensagens a distância e da experiência de Hans Oesrsted que observa a correlação entre corrente elétrica e magnetismo, Joseph Henry e Michael Faraday vão desenvolver e comprovar as bases a dois novos meios de comunicação: o telégrafo e o telefone.
O telégrafo surgiu no final do século 18 para deminar a transmissão de sinais a distância. Foi patenteado por William Fothergill Cooke e Charles Wheatstone.
O telégrafo, na forma como se popularizou, é o resultado do trabalho desenvolvido pelo norte-americano Samuel Morse entre 1832 e 1837. O seu aparelho intercalava impulsos elétricos breves e longos que correspondiam, respectivamente, a pontos e traços de acordo com um código que passou à história com o nome de seu inventor.
Em 1876, Alexander Graham Bell obtinha uma carta patente para o telefone, aparelho no qual a vibrações da voz humana são transformadas em um fluxo de elétrons e recompostas, na sequência, na forma de som. Assim, ao falar, uma pessoa faz vibrar uma membrana metálica colocada junto a um pequeno recipiente repleto de carbono granulado