Análise documentário escolarizando o mundo

“Escolarizando o mundo: A imposição da cultura ocidental sobre os demais países”
Atualmente, certos países da cultura ocidental acreditam ter uma cultura superior aos demais e com isso acabam pensando que todas as nações devem seguir seus padrões de vida, educação, crenças etc. Esse projeto de escolarização, no discurso, procura ajudar crianças a conseguir uma “vida melhor”. No entanto, o documentário aponta a falha da educação institucional em cumprir a promessa de retirar as pessoas da pobreza tanto nos EUA quanto no chamado “mundo em desenvolvimento”.
O documentário “Escolarizando o mundo”, nos dá uma ampla visão sobre essa imposição cultural ao relatar a história de famílias que são forçadas a deixarem seus filhos estudarem em instituições que visam “endeusar” a cultura ocidental e consequentemente desvalorizar a própria cultura familiar e local dessas crianças.
Nessas instituições, a implementação da idéia do consumismo e da necessidade de ter dinheiro (que é basicamente o que os países ocidentais exercem nessas escolas), faz com que muitos jovens iludidos tentem a sorte longe de casa, mas mal sabem eles que o mundo lá fora não é nem um pouco parecido com o que lhes foi dito. Assim, podemos dizer que eles foram apenas enganados para que então, a elite financeira se aproveita da situação e possa usá-los como força de trabalho em serviços inferiores.
A ocidentalização sobre esses países está fazendo com que inúmeras culturas percam força e sejam desvalorizadas. Países europeus devem aprender a respeitar as culturas alheias, pois eles não podem se considerar superiores e impor seus padrões de vida. Cada ser humano é individual e possui sua própria crença e cultura que deve ser respeitada acima de tudo.
Assistindo ao filme, é inevitável não chegar à conclusão da negação do indivíduo em prol do consumidor, do coletivo em prol da corporação, do espírito ao material. Essa educação que está sendo imposta serve para o trabalho e o lucro, não para a vida e a