História
Então, o funcionalismo foi um protesto deliberado contra a psicologia experimental de Wundt e a psicologia estrutural de Titchener, já que ambas eram restritivas demais, isto é, sem conseguirem explicar o que a mente humana era capaz de fazer.
A partir desse ponto de vista científico, os funcionalistas passaram a se interessar pelas aplicações em potencial da psicologia aos problemas do cotidiano, como as pessoas funcionavam e se adaptavam a diferentes problemas. A Psicologia Funcional teve a pretensão de trazer essa disciplina para facilitar o entendimento dos problemas da vida diária para o ambiente do indivíduo, ou seja, em como as pessoas podem se adaptar a diferentes ambientes e viver socialmente entre as classes.
Quando abordamos a fundação e a evolução da psicologia funcional, devemos inicialmente destacar o trabalho desenvolvido pelo precursor da Psicologia Funcional, que foi William James, considerado depois de Wilhelm Wundt a segunda pessoa mais importante da Psicologia. No entanto, alguns colegas de James o consideravam uma força contrária ao desenvolvimento da psicologia científica. Ele mantinha um notório interesse em assuntos como telepatia, clarividência e outros assuntos místicos. Os psicólogos americanos, como Titchener e Cattell, criticavam a sua entusiástica exposição a esses fenômenos psíquicos e mentalísticos que ele, como psicólogo experimental, estava tentando banir do campo.
James não fundou nenhum sistema formal de psicologia ou sequer teve algum discípulo. Não houve uma escola de pensamento “jamesiana”. Embora a forma de psicologia a ele