História oral
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E EDUCAÇÃO – FAED
Curso: História
Acadêmicos: Bárbara Vieira e Fabíola de Andrade Borges.
1. O texto “História oral: velhas questões, novos desafios” apresenta a história oral como técnica, disciplina e metodologia. A princípio, mostra as diferenciadas visões que os historiadores tem acerca desse modo de história e as dificuldades encontradas em ambas. Assim, foca na discussão a respeito da utilização da história oral como fonte, já que esse uso pode tornar-se duvidoso, pois, com o uso de entrevistas, as informações obtidas contém apenas a visão do entrevistado; o qual, ao relatar os fatos, pode influenciar-se por ideologias, interesses e emoções, assim como pelo ambiente em que está inserido, e omitir ou distorcer verdades – além da possibilidade de suas memórias já não estarem tão claras. Desse modo, isso afetaria a construção da história, já que essa construção se baseia principalmente na busca pela verdade através do distanciamento em relação a perspectivas individuais. Entretanto, deve ser utilizada como “fonte complementar”, já que mostra informações pessoais sobre assuntos omitidos e/ou pouco relatados, e tende a dar voz a movimentos sociais e minorias.
2. As principais contribuições da história oral para a construção do conhecimento histórico são entre muitas, as seguintes. Este campo da história está diretamente associado ao estudo do tempo presente – por basear-se na memória de pessoas que ainda estão vivas – o que, a nosso ver, é muito necessário em casos de eventos recentes que não podem ser ignorados, como a ditadura militar no Brasil, que ocorreu entre os anos 1964 e 1985 – período considerado pertencente à história contemporânea. E em casos como este, o ato de ouvir relatos de vítimas de atos de repressão e traumas políticos ou de seus descendentes, dá a estes o direito de reclamar justiça e conquistar medidas judiciais, políticas e financeiras concretas. Além