História dos Surdos
PROFª Soraya Bianca Reis Duarte
Alunos: Cínthia Barbosa dos Santos Janete Marques B. Melo Luciana da Costa e Silva Thiago Siqueira Dias Wilmar Otaviano da Silva
Histórico da educação do surdo
Idade Antiga (4000 a.C. - 476 d.C.)
Na antiguidade greco-romana consideravam que os surdos não eram seres humanos competentes para desenvolver aprendizagem. Isto partia de que a cognição não podia desenvolver sem a fala. Uma vez que a fala não se desenvolvia sem audição, logo quem não ouvia, não falava e não raciocinava não podendo receber ensinamentos e, portanto, se desenvolver intelectualmente. Este argumento era usado para os que nasciam surdos, inclusive chegavam até a serem sacrificados, já os que perdiam a audição após terem adquirido a linguagem não enquadravam nesta categorização.
Segundo Aristóteles a linguagem era o que humanizava o indivíduo, portanto sem a mesma o surdo era considerado não-humano e não tinha possibilidade de desenvolver faculdades intelectuais não há referência de que os surdos usassem outro tipo de comunicação naquela época, com sinais, a única mencionada é a fala.
Idade Média (476 d.C. - 1453 d.C)
Na Idade Média os surdos continuavam a serem vistos como não humanos, só que neste momento a partir de uma visão religiosa, pois segundo a Igreja Católica eles eram considerados “pobres mortais”, já que não podiam falar dos sacramentos. “Nas palavras de Martinho Lutero o homem é o próprio mal quando lhe faleça a razão ou lhe falte a graça celeste a iluminar-lhe o intelecto. Assim dementes e a mentes são, em essência, seres diabólicos”. Ele considerava a pessoa com deficiência e ou doente mental seres pecadores condenados por Deus eram recomendados castigos prisões e açoites para a expulsão do demônio.
Apenas no final da Idade Média apontava-se sutilmente um caminho para a educação dos surdos através de um professor