historia dos surdos
HISTÓRIA DO SURDO NO MUNDO.
Para o Egito os surdos eram adorados, considerados como criaturas sobrenaturais, tratadas como deuses, os consideravam como uma divindade, uma espécie de mediador entre Faraó e os homens².
Na Grécia eram considerados inválidos e estorvos para a sociedade, então eram condenados a morte, laçados do alto do topo dos rochedos, Aristóteles foi o que mais destacou a deficiência por considerar que quem não falava, não possuía a linguagem nem tão pouco formava o pensamento, sem a audição os surdos ficavam longe dos ensinamentos e com isso, não adquiriam o conhecimento tão valorizado por essa civilização².
Os Romanos privavam os surdos de direitos legais, não podiam se casar e não herdavam os bens da família e diante da religião, a igreja católica considerava os surdos sem salvação, ou seja, não iriam para o reino de Deus após a morte. Pode-se dizer que a condição do sujeito surdo era a mais miserável de todas, pois a sociedade os considerava como imbecis, anormais, incompetentes².
Na Idade Média, como a sociedade era muito voltada à Igreja e às idéias religiosas começou a ser divulgadas, principalmente depois que Jesus curou uma pessoa surda segundo o evangelho de Marcos capítulo sete, versus de 31 a 37, a igreja proíbe o infanticídio, então as pessoas começaram a ver o deficiente como alguém que merecia compaixão, deixando-os viver; porém os surdos eram colocados em instituições para serem afastados da sociedade. Apenas no século XVI é que os ouvintes começaram a se interessar pela educação dos surdos. No período do Humanismo Renascentista, novas descobertas eram alcançadas através do estudo do corpo, dando início às pesquisas sobre o desenvolvimento da audição².
A mudança começou a partir de um médico italiano chamado Girolamo Cardano que ao querer entender a problemática do seu filho, que era surdo submeteu-se aos estudos de Rudolphus Agricola. Defendeu que o emprego de palavras