Historia dos Surdos
A surdez consiste na ausência total ou parcial de sons, decorrente de problemas auditivos. Os surdos foram maltratados ao longo da história. Foram vítimas de extermínio e segregação, pois eram olhados como uma aberração. Como por exemplo, na Grécia, os surdos eram tratados como seres incompetentes e que por não possuírem uma linguagem, diziam não serem capazes de raciocinar. Assim, não tinham direitos, eram marginalizados e muitas vezes condenados à morte. Os Romanos, influenciados pelo povo grego, também viam os surdos como seres imperfeitos e os excluía da sociedade, não podiam se casar (até séc. XII). No Egito os surdos eram adorados, mas na China, por exemplo, eram atirados ao mar. Só no fim da Idade Média é que começou a ser encarado como uma deficiência auditiva, sob o ponto de vista científico.
A mudança começou a partir de um religioso surdo chamado Ponce de León, um monge beneditino, que vivia em uma cidade da Espanha, ele dedicou-se a ensinar os surdos a ler, escrever, falar e aprender as doutrinas da fé católica. No entanto, seus alunos eram apenas os surdos filhos de nobres. Foi na Idade Moderna que se distinguiu, pela primeira vez, surdez de mudez, então a expressão surdo-mudo, deixou de ser a designação do Surdo. No documentário “Ser Surdo” algumas pessoas contam a história do surdo no mundo, e suas dificuldades através da LIBRAS.
A história dos surdos no Brasil começou quando D. Pedro II, o então Imperador do Brasil, convocou o Marquês de Arantes e organizou uma comissão, cujo objetivo era fundar um Instituto para a educação de surdos. Em 1857 Edwart Huet, um surdo francês veio ao Brasil, e então foi fundado o que temos atualmente no Rio de Janeiro, o Instituto Nacional de Educação de Surdos – INES. Lá eram usadas a língua articulada e a leitura labial para alguns alunos, mas tudo em conjunto com sinais. Mas em 1957, o uso de sinais é proibido oficialmente, e os surdos têm as mãos presas, pois queriam que eles oralizassem. No