história dos hackers
Como é praticamente impossível condensar tudo em apenas uma edição, dividimos esse especial em duas partes.
Na primeira parte, contamos as origens do movimento. Na segunda parte, abordamos os dois grupos mais comentados da atualidade: o LulzSec e o Anonymous. Finalmente, a terceira parte fala da relação entre empresas e segurança da informação; e como os hackers entram nisso.
Uma informação importante: o objetivo deste artigo é desmistificar o universo hacker. Não estamos tentando demonizar nem fazer uma apologia aos hackers ou ao ativismo hacker.
Boa leitura!
Fonte: PCWorld
O Começo
Muita gente treme ante a simples menção da palavra “hacker”. A imagem que a maioria das pessoas faz deles é a de pessoas com muito conhecimento, facilidade extrema para lidar com tecnologia, cheios de más intenções e prontos para fazer da sua vida digital um inferno.
O que não é verdade, ou melhor, é verdade apenas em parte. Hackers são sim pessoas com muito conhecimento e com muita facilidade para lidar com tecnologia. Mas não são necessariamente pessoas que querem que o circo pegue fogo.
Mas vamos começar do começo.
Etimologicamente, a palavra hacker vem de “hack”, que significa brecha, entre outras coisas.
No início dos anos 60, nos laboratórios do Massachussets Institute of Technology (MIT) o termo hacker era usado para diferenciar os alunos “turistas” dos bons alunos. Aqueles que estudavam, eram dedicados e tiravam boas notas eram chamados de Tools (ou ferramentas). Já os que não freqüentavam as aulas e passavam a maior parte do tempo socializando eram os hackers.
O termo passou a ser usado para definir estudantes que gastavam boa parte do seu tempo dedicando-se a hobbys como ficção científica, trens – que eram “hackeados” para ficarem mais rápidos - ou até encontrar túneis e passagens secretas (ou brechas) no terreno da faculdade ao invés de frequentar as