sociologia
Redes Colaborativas, Ética Hacker e Educação.
As redes sociais e especialmente as redes constituídas na internet, são potencializadoras de conexões, interações, partilhas de saber e construção do conhecimento coletivo. Neste sentido, a rede é um espaço fecundo para criações, produções e aprendizagens.
As redes, na dimensão da colaboração, portanto, são responsáveis por fomentar a ética hacker, sendo uma potência elemento para educação.
“Algumas palavras ganham o imaginário popular por conta de um intenso uso pela mídia, mas com significados equivocados, quase que opostos aos seus sentidos originais. Para a maioria, os hackers são aqueles nerds que invadem os computadores para roubarem senhas, dinheiro ou realizarem operações fraudulentas. A palavra hacker, contudo, surge no meio dos programadores de computador para designar aqueles que se dedicam com entusiasmo ao que fazem nesse campo. Steven Levy, em um interessante livro sobre a história da computação, afirma que os hackers trabalham de forma aficcionada para “tomar as máquinas em suas mãos para melhorar as próprias máquinas e o mundo”.
Foi o esforço coletivo e colaborativo dessa turma que possibilitou a criação e a presença da internet em quase todo o planeta. No entanto, muito ainda se tem que avançar em termos de políticas públicas para que, de fato, todos as classes sociais tenham acesso a ela. No Brasil, são importantes as ações do governo federal, como o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) e o projeto “Um Computador por Aluno” (UCA), este em implantação em fase piloto, em diversos estados brasileiros. Também merecem destaques as discussões sobre o Marco Civil da Internet e a necessária reforma da Lei de Direito Autoral que, depois da recente consulta pública, deverá ser consolidada e encaminhada ao Congresso.
Iniciativas como essas, contudo, precisam estar acompanhadas de uma reflexão mais profunda sobre os